segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Eu, uma máquina fotográfica e um desafio

O ano era 2002. Último ano da faculdade de jornalismo na Universidade Metodista. O que significava ano de trabalho de conclusão de curso.
Entre fazer um livro reportagem e um ensaio fotográfico, optei pelos dois. As razões não vem ao caso.
O tema era o tropeirismo no Vale Histórico, já que as cidades da região (Queluz, Silveiras, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal, localizadas no Vale do Paraíba Paulista) nasceram de ranchos tropeiros.
Como começar? Onde começar? Em qualquer lugar e de um relacionamento a outro foi o conselho que tirei de todas as leituras preliminares a viagem para a região do Vale do Paraíba.
O lugar, o ponto de partida, já estava definido. Era a cidade de Silveiras.
Com toda ansiedade de novata, peguei as malas e pus o pé na estrada.
A determinação, a ansiedade e o desafio me impulsionavam a buscar uma nova forma de olhar e fazer daquela viagem mais do que um simples passeio: mais do fotografar com técnica e buscar boas imagens, experimentar pela primeira vez o sentimento na ponta dos dedos.

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