quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Primeira impressão


Foto Tatiana Alcalde

O primeiro contato com o tema Tropeirismo, além livros, foi na Festa do Tropeiro, em Silveiras, a 224 km da capital de São Paulo. Eu e meu colega de trabalho, Luís Felipe Figueiredo, chegamos à cidade no sábado, dia anterior ao da grande festa. Logo na entrada há uma estátua de uma mula carregada com balaios. Não há como não perceber. A estátua é destacada pelo fundo amarelo da parede do portal do município. A cor chamou a atenção. Ela também atraiu olhares para os novos visitantes. Podíamos perceber os cochichos do tipo "que carro!" ao avançarmos alguns quilômetros cidade adentro. O veículo cor amarelo gema em que estávamos não passou em anonimato. Fomos, então, apresentados.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Eu, uma máquina fotográfica e um desafio

O ano era 2002. Último ano da faculdade de jornalismo na Universidade Metodista. O que significava ano de trabalho de conclusão de curso.
Entre fazer um livro reportagem e um ensaio fotográfico, optei pelos dois. As razões não vem ao caso.
O tema era o tropeirismo no Vale Histórico, já que as cidades da região (Queluz, Silveiras, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal, localizadas no Vale do Paraíba Paulista) nasceram de ranchos tropeiros.
Como começar? Onde começar? Em qualquer lugar e de um relacionamento a outro foi o conselho que tirei de todas as leituras preliminares a viagem para a região do Vale do Paraíba.
O lugar, o ponto de partida, já estava definido. Era a cidade de Silveiras.
Com toda ansiedade de novata, peguei as malas e pus o pé na estrada.
A determinação, a ansiedade e o desafio me impulsionavam a buscar uma nova forma de olhar e fazer daquela viagem mais do que um simples passeio: mais do fotografar com técnica e buscar boas imagens, experimentar pela primeira vez o sentimento na ponta dos dedos.