domingo, 26 de abril de 2009

Venda de carro NÃO termina em pizza

Quase que a manchete aí de cima seria escrita exatamente ao contrário ("Venda de carro termina em pizza") se não fosse a mão do nosso Deus a nos abençoar!
Colocamos um de nossos carros à venda para capitalizar umas verdinhas na conta corrente. Afinal, casar custa caro.
Meu noivo falou com um rapaz conhecido para nos ajudar nesse trâmite comercial, afinal ele trabalha com a venda de carros.
Não se passou uma semana e ele trouxe uma pessoa interessada no Fiat Palio 2003, preto.
Maravilha! Tudo indicava que o negócio ia dar certo: a pessoa viu o carro, gostou e disse que iria ficar com ele.
Na finalização do negócio, o comprador depositou o valor, que havíamos pedido, na conta de meu noivo e nosso intermediário entregou o carro para seu novo dono.
Tudo certo?
Quase. No fim da tarde daquele mesmo dia em que tudo foi sacramentado, veio a má notícia. O comprador quis desfazer o negócio. Os motivos envolviam questões com a seguradora procurada pelo novo proprietário do automóvel.
Não tivemos alternativa a não ser devolver o dinheiro pago.
Correndo, meu noivo foi ao banco. Em mãos, o número da conta do indivíduo. Depois de enfrentar aquela fila de dia de pagamento no início do mês, ele descobriu que precisava do CPF da pessoa para efetuar o TED.
No dia seguinte, meu noivo faz nova tentativa e volta ao banco, e dessa vez com todos os dados em mãos. Para certificar-se de que as informações estavam certas, ele fez mais uma ligação. E bingo! Os números batiam e o TED foi feito: sensação de alívio e esperança de reaver o carro.
Mas como sempre existe um “porém”, o TED voltou. O dinheiro não caiu na conta da tal pessoa porque simplesmente ela forneceu um dígito errado (!!!).
Mais uma vez meu noivo foi ao banco e pagou novamente (R$ 13) pelo TED ...
Depois desse vai e vem, finalmente o dinheiro chegou ao seu destino.
Achávamos justo que o ex-comprador arcasse pelo menos com o valor do último TED. Afinal, foi um erro dele. Meu noivo pediu ao tal intermediário que buscasse o carro e também conversasse sobre esse valor. A resposta: “Fica tranquilo. O filho dela entrega uma pizza aí na sua casa e fica tudo certo”.
O carro voltou para a garagem da casa do meu noivo, mas o cheiro da pizza nem passou perto de lá.
A história realmente só NÃO terminou em pizza, pois depois de toda essa novela, o carro foi vendido a um outro interessado - dessa vez com a intermediação de uma concessionária.
Deus foi muito bom e mais uma vez mostrou o cuidado que tem para com os que O buscam, pois providenciou essa nova negociação. Em menos de 15 dias que o veículo foi colocado à venda, o contrato de venda foi assinado!
Somos gratos a Deus e também às pessoas queridas que Ele coloca em nosso caminho e que muito nos ajudaram para que essa negociação fosse bem sucedida!
Valeu Sandro! :)

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