Gente! O apê está ficando tão lindinho!
Ontem à noite, eu e o Je demos um pulo lá pra ver como tinha ficado a pintura, a sanca de gesso e agora sim, ele começa a ficar com a nossa cara!
Mas o motivo do meu post é outro: saindo de lá, pegamos o caminho rumo a São Caetano do Sul. Meu noivo queria seguir em direção à rua Estrada das Lágrimas. Crente de que estava fazendo o caminho certo, ele via à direita.
- Essa daqui não é a Estrada das Lágrimas, é a Alencar Araripe, digo
- A Estrada das Lágrimas deve ser a de cima, né?
- Isso. A rua está paralela a essa ...
Bastava, então, pegar qualquer rua à esquerda. Fomos em frente e praticamente fizemos um rápido tour pelo bairro. Passamos por várias, casas, lojas fechadas, uma pizzaria e enfim, uma rua que permitia a manobra. Entramos nela.
- Hum ... essa não é a Estrada das Lágrimas, pensei
O Je agiu rápido. Viu uma família que estava andando por lá e perguntou:
- Senhor, como faço para chegar da Estrada das Lágrimas?
O homem se apressou em responder:
- Você segue em frente, entra à esquerda ...
- Não Zé!, interrompe a mulher, falando com um “sotaque” interiorano – Ele tem que entrar à direita e depois ir para a esquerda ...
- Não. É só seguir por aqui ...
- Não Zé!, ela diz com o mesmo sotaque, só dessa vez a entonação muda e a voz fica um pouco elevada – A Estrada das Lágrimas está pra lá e não pra cá. E se ele vai pra São Caetano a direção é pra lá ...
- Mas nesse caminho ele também chega lá ...
- Não Zé!!, o mesmo sotaque interiorano - Ele vai dar muita volta assim ....
- Então, explica o seu caminho, ele desiste
Se eu ouvisse mais uma vez o “Não Zé!”, poderia jurar que estávamos perdidos em alguma cidade do interior de São Paulo e não na capital, e sendo mais específica: no futuro bairro do nosso lar doce lar.
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